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sábado, setembro 22, 2012

Piaggio X10 350



Em conjunto, a famíla “X” da Piaggio já contabiliza mais de 400.000 unidades vendidas. São modelos luxuosos, bem equipados, capazes de se desenvencilharem bem no trânsito urbano, mas igualmente capazes de se fazerem à estrada, proporcionando boas médias horárias e oferecendo elevada capacidade de carga e conforto. Depois da X9, X8, XEvo e Hexagon  nasce em 2012 a sua quarta geração, com esta elegante versão X10.
Depois do lançamento da versão 125, e com a expectativa da chegada ao mercado da luxuosa e super equipada topo de gama de 500cc, tive recentemente a oportunidade de testar a versão média da X10, equipada com um motor de 330cc, o mesmo que já conhecia da Piaggio Beverly 350 Sport Tourer. E se em termos de conforto, ergonomia e segurança, as “X10” são em tudo semelhantes, é na disponibilidade do motor que esta versão faz toda a diferença.
 
Logo no arranque sente-se a potência. As recuperações são mais rápidas e a velocidade de ponta já nos satisfaz quando circulamos em ambiente extra-urbano. Sobretudo nas vias rápidas e autoestradas, onde podemos escapar aos enlatados sem nos sujeitarmos a ficarmos encurralados entre a berma e as filas de trânsito mais rápido. A travagem, apesar de a versão testada não ter ABS (que faz parte de um “pack” que também inclui controlo de tração) é de elevado nível, sobretudo devido ao sistema que combina o esforço aplicado na manete esquerda e o reparte inteligentemente entre ambas as rodas, assegurando uma desaceleração forte e segura, sem risco de bloqueio de nenhuma delas, mesmo em condições adversas.





A X10 350 consegue andamentos muito interessantes, com a muita potência disponível a tornar interessante a saída das curvas, mesmo quando carregada com bagagem e passageiro. A iluminação da estrada é muito boa, mesmo em curva, com o foco sempre a iluminar bem o caminho a seguir. Em tiradas mais longas, nota-se bem a grande proteção aerodinâmica, sempre isenta de turbulência. Em termos de mordomia, e para além da enorme capacidade de carga e de arrumação, adorei o travão de estacionamento que, tal como nas novas scooters da BMW, é acionado automaticamente quando se usa o descanso lateral.


Em termos de consumos, pode-se dizer que a X10 é relativamente comedida, com uma média a rondar os 3,8 litros aos cem quilómetros. Em estrada aberta, rodando o punho sem qualquer contemplação, os 33 cavalos fazem-se alimentar e os valores sobem e ultrapassam facilmente os 5l/100km. Mas pode ligar o modo “eco” que segundo o fabricante reduz o consumo de forma bem substancial. Pelo menos a diminuição da potência é perceptível, sobretudo em subidas mais íngremes e no arranque, demonstrando uma substancial preocupação em racionalizar o precioso líquido. Por isso, o depósito de 15 litros pode, quando bem gerido, chegar a ser suficiente para garantir autonomias superiores a 400km.













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