Rodo o punho, aperto as mãos,
baixo a cabeça, entrego-me à emoção.
Um som rouco invade-me as entranhas,
e a vibração suscita-me coisas estranhas,
a velocidade aumenta, já não há tempo,
não há sequer qualquer outro pensamento...
Uma mecanização orgânica dos sentidos
toma conta dos meus instintos,
e sem cansar, sem sentir mais do que emoção,
vou ao encontro do nada, mas em alta rotação.
É uma curva, e logo outra...
Trava, acelera, desvia! agora inclina...
Olho para fim da recta,
olho para o fim da curva,
olho para o que pode bem ser...
o fim de uma vida curta.
terça-feira, julho 29, 2003
Perigosa Paixão
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