segunda-feira, fevereiro 05, 2024
terça-feira, agosto 01, 2023
Ducati Diavel V4 - Prazer infernal
Era uma vez uma cruiser com ambições. Nasceu provocadora, para desassossegar tudo e todos com a sua atitude pouco digna para a sua classe. Farta de ser apenas melhor que as outras, jurou que havia de mudar da classe power cruiser, para onde a pudessem perceber melhor.
Roubou um desportivo motor V4 e tornou-se numa nova classe de moto que não tinha concorrência, e que era muito difícil de classificar.
Eventualmente esta poderia ser uma história que qualquer moto do futuro contaria às suas netas. Mas a verdade é que a Ducati Diavel sempre foi considerada uma falta de respeito para o seu segmento.
Leia mais aqui:
https://www.andardemoto.pt/test-drives/65454-teste-ducati-diavel-v4-prazer-infernal/
Kawasaki KZ1000 Jim Goose - uma moto do filme Mad Max
Foi no longínquo ano de 1979 que o primeiro filme da saga Mad Max (conhecido como “As motos da morte”) estreou nos cinemas australianos.
Com a direção de George Miller e um jovem Mel Gibson como protagonista no papel do agente “Mad” Max Rockatansky, o filme retratava um mundo pós-apocalíptico em que a MFP (Main Force Patrol) era a força que tentava manter a ordem.
Como parceiro, Max tinha um intrépido colega, Jim ‘The Goose’ Rains (Steve Bisley), que surge no grande ecrã aos comandos de uma altamente modificada Kawasaki de 1977.
Leia mais aqui:
https://www.andardemoto.pt/test-drives/64646-kawasaki-kz1000-jim-goose-uma-moto-do-filme-mad-max/
Moto Guzzi V100 S Mandello - Raínha do Charme
Nascida da mais arreigada tradição e herdeira da mais profunda paixão que estiveram na origem da fantástica história do motociclismo europeu, foi num dos mais icónicos locais dessa mesma história que a Moto Guzzi V100 Mandello foi apresentada aos media internacionais. Estive presente e vou aqui contar-lhe tudo.
Leia mais aqui:
https://www.andardemoto.pt/test-drives/62970-teste-moto-guzzi-v100-s-mandello-rainha-do-charme/
terça-feira, setembro 19, 2017
A História da Vespa
A Piaggio foi fundada em Genova, capital da Ligúria, Itália em 1884 por Rinaldo Piaggio, de apenas 20 anos de idade.
D’Ascanio não suportava motos, por as achar pouco fiáveis e desinteressantes, e por isso desenhou e desenvolveu veículo revolucionário. Usando a sua experiência em tecnologia aeronáutica, inventou um veículo que poderia ser construído num mono-coque (termo francês para “casco único”) que se tornou a imagem de marca da Vespa.
No mês de Abril de 1946, as primeiras 15 Vespas saíram da fábrica de Pontedera. Estavam equipadas com um motor monocilíndrico, a dois tempos, refrigerado a ar, tinha 98cc, e debitava 3.5 cavalos de potência às 4.500 rpm. Estavam dotadas de uma caixa 3 velocidades e alcançavam os 60 Km/h.
A primeira MV Agusta foi apresentada ao público no Outono de 1945. Era suposto chamar-se Vespa 98, mas o nome já tinha sido registado por Enrico Piaggio, pelo que a nova moto foi registada com o nome de 98, estando disponível em duas versões, a "Turing" e a "Economica".
As entregas aos primeiros clientes foram feitas já em 1946, ano em que a MV Agusta começou a conquistar as primeiras vitórias em competição, tendo conseguido colocar 3 motos no pódio em Monza, a 3 de Novembro desse ano.
sábado, agosto 26, 2017
Willie G is not dead
Duas das suas mais preciosas criações, duas das mais emblemáticas gamas da marca que a ele foram tão queridas, pura e simplesmente desapareciam do catálogo da "the Motor Company"!
Os fãs mais atentos deram imediatamente por falta da gama Dyna, aquela que até há bem pouco tempo era, a que oferecia motos mais ágeis e leves.
A primeira Dyna foi lançada no mercado em 1971, com o mítico quadro "FX", desenhado pelo próprio Wille G, conseguido à custa da instalação de um bastidor proveniente duma FLH Electra Glide, com uma forquilha bastante mais leve, proveniente de uma XLH Sportster, e com o seu motor "Big Twin" instalado no quadro em suportes de borracha, que lhe conferiam uma sensação de condução muito própria.
Mas à medida que as novas Softail iam desfilando, deu-se conta de que a Low Rider S, a Street Bob e a Fat Boy passam a ter uma nova vida como Softails (a que as más linguas já chamam Dynatails).
E quando já todos os modelos que constituem a gama de 2018 tinham sido apresentados, é que foi possível perceber que a mítica "V-Rod" também já não consta do novo catálogo!
A V-Rod foi a grande revelação da marca no segundo milénio. Apresentada em 2000 como modelo da gama de 2001, representava um novo capítulo na história da marca. Nada nela era nostálgico, e no entanto, fascinava pelas suas linhas que eram imediatamente associadas ao estereotipo da marca. Baixa, longa, potente, muito potente, e acima de tudo, altamente tecnológica.
Com ela, o paradigma Harley era completamente alterado. Alumínio nas carenagens, depósito de combustível debaixo do assento e em plástico, um novo motor Revolution com cilindros afastados num ângulo de 60º em vez de 45º, que devido à revolucionária refrigeração por líquido, tinha sido desenvolvido e testado em parceria com a Porsche. Isto como destaque de uma ficha técnica pouco comum para a marca, numa época em que as apresentações da marca se limitavam basicamente a novos esquemas cromático e a novas conjugações dos diversos acessórios de fábrica disponíveis.
Mas apesar das suas linhas cativantes e da sua elevada performance, a V-Rod nunca foi um modelo "best seller". E nem o facto de ser consensualmente a única Harley que muitos motociclistas não "harlistas" seriam eventualmente capazes de conduzir e até gostar, a salvou da extinção, que terá sobretudo a ver com as cada vez mais apertadas normas de emissões de poluentes.
Abaixo deixo-lhe um excelente vídeo que conta a história deste modelo emblemático.
sábado, agosto 13, 2016
segunda-feira, julho 18, 2016
domingo, julho 17, 2016
35ª concentração de Faro 2016 - Uma rapidinha...
O facto de ser uma moto que sempre quiz ter e o destino sempre a ter negado, aliado ao facto de ir ser descontinuada do catálogo da marca devido à entrrada em vigor da directiva europeia Euro4 a partir de 1 de Janeiro de 2017, fez dela a opção do coração quando o importador nacional me disse que tinha uma unidade disponível.
Claro que ainda estou a tirar mosquitos dos respiradores do meu querido capacete Schuberth C3 Pro, e que tive que passar Fairy no meu blusão de pele, nas luvas e nas alças da mochila. - As calças de ganga vão na segunda lavagem e as botas ainda nem comecei a tratar delas pois o cheiro a peixe dos mosquitos esborrachados já me enjoa.
Mas a ida para o Algarve, com saída de casa a horas impróprias, e o regresso ao princípio da noite, valeram bem a pena.
Claro que o convívio em Faro também foi importante. E se ser júri do Bike Show é sempre um motivo de orgulho, também é frustrante o facto de não conseguir encontrar muitas das pessoas que
estavam no recinto e com quem gostaria de ter partilhado uma cerveja. Mas não se poder ter tudo...
Aqui fica um pequeno registo da viagem.